A Anatel quer privilegiar a faixa de 3,5 GHz como a primeira com foco nas tecnologias de quinta geração a ser leiloada no Brasil. Nesse movimento, a agência sugere que o uso de outro naco do espectro recém destinado, a faixa de 2,3 GHz, será secundária para aplicações em 5G.
O esforço, ressalte-se, é garantir que a faixa de 3,5 GHz será a estrela da licitação prevista para acontecer em 2019. Isso atende internamente os trabalhos de ‘limpeza’ e, especialmente, mitigações de interferências nessa radiofrequência que a Anatel já tentou vender quatro vezes nos últimos 15 anos.
É certo que o naco de 2,3 GHz terá aplicações em 5G. O próprio voto aprovado pelo Conselho Diretor e que agora está em consulta pública diz expressamente que o objetivo dos ajustes feitos nesta fatia do espectro, hoje usada pela TV, “permitirão a implantação de serviços IMT, especialmente o serviço móvel 5G”.
Mas o ajuste na forma de ‘vender’ o espectro também atende a indústria, diretamente envolvida nos esforços para superar as interferências do 3,5 GHz nas antenas parabólicas. Para os fabricantes de equipamentos, não é interessante neste momento pré-leilão dispersar o 5G em diferentes radiofrequências.
Fonte: Convergência Digital
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