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    sexta-feira, 16 de novembro de 2018

    Possível tiro pela culatra no projeto de data center submerso da Microsoft tem sustentabilidade questionada




    Em julho deste ano a PROJETAR publicou em seu BLOG a matéria que a Microsoft teria afundado um data center no litoral da Escócia para testar o resfriamento dos servidores, dizendo que tal experimento não traria prejuízos à vida marinha nem ao aquecimento do mar, mas pelo visto estavam enganados. O chamado Projeto Natick está sendo criticado por ambientalistas, que dizem que a solução da Microsoft não é exatamente sustentável.

    Quando a Microsoft iniciou seu teste afundando o data center na Escócia, a empresa disse que a ideia era manter os servidores submersos por um ano. Além da vantagem de usar a água do mar para resfriar o data center - o que por si só já reduz os custos do sistema -, a Microsoft também diz que o projeto garantiria mais velocidade em conexões.

    Como a maior parte da população mundial vive próxima aos litorais, os dados precisariam viajar distâncias menores - consequentemente, um vídeo no YouTube chegaria mais rápido ao seu celular pela proximidade com o data center, por exemplo.

    Em uma conferência no Reino Unido, o CEO da Microsoft Satya Nadella defendeu o Projeto Natick e disse que ele deve ser o futuro dos data centers. O executivo se mostrou bastante confiante com os resultados preliminares do projeto e também com a velocidade de instalação do data center - Nadella diz que foram 90 dias até tudo ficar pronto.

    Mas nem todo mundo se mostrou tão confiante no projeto quanto Nadella. Durante a mesma conferência, George Adam, diretor de engenharia e energia da SPIE UK, reconheceu os benefícios defendidos pela Microsoft, mas criticou alguns pontos.

    "Considerando a preocupação internacional com o aumento da temperatura dos oceanos e as consequências para o meio ambiente, usar o oceano para resfriamento pode representar um conflito para objetivos ambientais," explicou o executivo. O problema dele não foi exatamente em aquecer o oceano, e sim em desperdiçar o calor das águas marinhas.

    "O Projeto Natick e diversas outras iniciativas com objetivo de reduzir o consumo de energia associado a data centers normalmente tratam o calor gerado como desperdício. Precisamos mudar essa abordagem, considerando que o consumo global de energia de data centers vai expandir dos atuais 3% para 14% em 2050", defendeu Adams.

    A ideia de Adam seria, em vez de desperdiçar o calor das águas do oceano para resfriar data centers, dar um jeito de reaproveitar esse calor para aquecer casas durante o inverno - o sistema Odense do Facebook já fez isso, e serve para aquecer 6,9 mil lares em partes da Europa.

    Fonte: DATA CENTER MICROSOFT NEGÓCIOS

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