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    quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

    Teles vão investir US$ 47 bilhões até 2020 para atualizar infraestrutura na AL



    As tecnologias e serviços móveis geraram 5% do PIB na América Latina em 2017, uma contribuição que totalizou US$ 280 bilhões em valor econômico agregado. Prevê-se que essa contribuição aumente para US$ 330 bilhões (5,2 por cento do PIB) até 2022. O ecossistema móvel da região também respondeu por cerca de 1,6 milhão de empregos em 2017 (direta e indiretamente) e contribuiu substancialmente para o financiamento do setor público, com aproximadamente US$ 36 bilhões arrecadados em 2017 via impostos gerais e taxas setoriais específicas. Os dados fazem parte do estudo "A Economia Móvel: América Latina e Caribe 2018", divulgado pela GSMA, entidade que reúne mais de 750 operadoras no mundo, em Buenos Aires, na Argentina.

    O relatório diz ainda que o 4G está posicionado para superar o 3G como a tecnologia predominante na América Latina até o final de 2018. Segundo ainda a pesquisa, as redes 4G serão responsáveis pela maior parcela das conexões da região (38 por cento) até o final do ano, em comparação com apenas 8 por cento três anos antes.

    Com o 4G também atingindo massa crítica em termos de cobertura (82 por cento da população), as operadoras vão investir substancialmente em atualizações de rede para suportar a aceleração do uso de smartphones e dados, definindo o caminho para a era 5G. Prevê-se que o 4G represente quase dois terços do total de conexões até 2025, quando as primeiras redes 5G da região serão implantadas nos principais mercados, como o Brasil e o México, abrangendo 8% do total de conexões na região. 

    "Os consumidores em toda a América Latina estão migrando rapidamente para serviços 4G, impulsionados pelo consumo de vídeo e uso de mídias sociais - e o crescimento do tráfego está exigindo investimentos significativos na rede para suportar serviços digitais novos e existentes", afirma Michael O'Hara, diretor de Marketing da GSMA. "Esperamos que as operadoras móveis da região invistam quase US$ 47 bilhões (capex) entre 2018 e 2020 em atualizações de rede antes da mudança para 5G. No entanto, o sucesso futuro dependerá fortemente de um ambiente de política flexível que encoraje o investimento contínuo da operadora em redes e, por sua vez, ofereça os benefícios da conectividade móvel de alta qualidade aos usuários finais. "

    De acordo com o relatório, mais de dois terços da população da região estão conectados a uma rede móvel. Em meados de 2018, havia 442 milhões de assinantes móveis únicos na América Latina e no Caribe (68 por cento da população), número que deve crescer para 517 milhões (74 por cento) até 2025. No entanto, há uma grande variação nos níveis de penetração de assinantes; vários países - como Argentina, Chile e Uruguai - estão se aproximando da penetração total, enquanto outros, incluindo Guatemala, Honduras e Nicarágua, ainda têm bastante espaço para o crescimento futuro dos assinantes.

    "Atualmente, cerca de metade da população da região está conectada à internet móvel - isso deve crescer para 65% até 2025, porém significa que ainda há trabalho a ser feito para garantir que milhões de cidadãos sejam incluídos digitalmente e se beneficiem das oportunidades sociais e econômicas provenientes de estar online", acrescenta O'Hara. "Por isso, é vital que a indústria móvel seja capaz de trabalhar em conjunto com governos e outros stakeholders para lidar com as barreiras à adoção da internet móvel, como cargas tributárias e taxas excessivas que afetam negativamente a precificação e o acesso".

    O relatório "A Economia Móvel: América Latina e Caribe 2018" é de autoria da GSMA Intelligence, braço de pesquisa da GSMA. Para acessar o relatório completo e os infográficos relacionados, acesse: www.gsma.com/mobileeconomy/latam.

    Fonte: Convergência Digital

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