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    quinta-feira, 2 de agosto de 2018

    Criação de armas em impressoras 3D é barrada nos EUA



    Na semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos autorizou a distribuição de arquivos com instruções para a criação de armas em impressoras 3D em casa, mas um juiz federal de Seattle, no estado de Washington, derrubou a decisão neste final de mês dia 31/07.

    O juiz atendeu a um pedido feito por oito procuradores-gerais de oito estados norte-americanos contra a medida, que permitiria que qualquer pessoa baixasse e criasse armas de fogo em casa, sem nenhum tipo de regulamentação.

    "Armas impressas em 3D são armas funcionais que em geral não são reconhecidas por detectores de metais, por serem feitas de outros materiais (como plástico), além de não ser possível rastreá-las, já que elas não contêm número de série," diz um documento preparado pelo grupo de procuradores gerais e que foi entregue ao juiz federal. "Qualquer pessoa com acesso a arquivos CAD e uma impressora 3D pode produzir, ter ou vender essas armas," continua.

    A decisão do Departamento de Justiça beneficiou uma empresa chamada Defense Distributed, que criou instruções e arquivos CAD para a criação de armas domésticas. Cody Wilson, criador da arma chamada Liberator, é um dos defensores da medida. Ele ganhou autorização para publicar os arquivos na web a partir do dia primeiro de agosto de 2018, mas os documentos foram disponibilizados durante o fim de semana e baixado por milhares de pessoas.

    Agora, com a decisão do juiz federal, o site com as instruções para a criação de armas em casa foi tirado do ar. No entanto, é possível que os arquivos baixados por outras pessoas sejam distribuídos ilegalmente.

    Apesar da legislação dos Estados Unidos ser bastante aberta em relação ao porte de armas, a questão das armas feitas em impressoras 3D é bastante polêmica. O próprio presidente Donald Trump se mostrou contra a decisão - no Twitter, ele disse que a distribuição desses arquivos "não faz muito sentido".

    A proibição da distribuição dos arquivos ainda não é definitiva e voltará a ser discutida em um tribunal de Seattle no dia 10 de agosto.

    Fonte: Olhar Digital

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